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INSS muda as regras de Reabilitação Profissional: Saiba como garantir os seus direitos.

A reabilitação profissional sempre foi um dos pilares mais importantes da proteção previdenciária, especialmente para o segurado que enfrenta limitações para retornar ao trabalho após uma doença ou acidente.

Contudo, o INSS promoveu mudanças significativas nas regras do programa, alterando prazos, etapas, exigências e a forma de avaliação dos segurados.

Essas novas regras têm impacto direto na vida de quem depende do benefício.

infelizmente, muitos trabalhadores ainda não sabem que as regras mudaram e não conhecem os direitos que continuam assegurados pela legislação.

Pensando nisso, preparei esse post especialmente para você!

Como Advogado Previdenciário, eu explico tudo sobre INSS muda as regras de Reabilitação Profissional e saiba como garantir os seus direitos.   

Dá só uma olhadinha no que você vai encontrar aqui:

  1. O que é a Reabilitação Profissional do INSS?

  2. Para que serve a Reabilitação Profissional do INSS?

  3. O que mudou nas regras da Reabilitação Profissional do INSS?

  4. Quem é obrigado a participar da Reabilitação Profissional do INSS?

  5. Exemplo: Como funciona a Reabilitação Profissional de acordo com as novas regras.

  6. Quais os direitos do segurado durante a Reabilitação Profissional?

  7. Como garantir seus direitos após as mudanças?

Entender as mudanças é essencial, mas garantir seus direitos é ainda mais importante.

Então, vamos ao que interessa?

 

As mudanças na reabilitação profissional do INSS tornaram o processo mais técnico, mais exigente e, muitas vezes, mais difícil para o segurado que desconhece seus direitos.

Apesar disso, a legislação continua garantindo proteção ao trabalhador que perdeu total ou parcialmente sua capacidade laboral.

Saber como funciona o novo sistema e agir de forma correta é fundamental para evitar prejuízos, suspensões indevidas e encaminhamentos inadequados.

A orientação jurídica especializada deixa o processo mais seguro, evita erros e aumenta as chances de o segurado garantir uma reabilitação justa, compatível e eficaz.

O direito à reabilitação é seu, e você não deve abrir mão dele.

 

 

  1. O que é a Reabilitação Profissional do INSS?

Antes de tudo, é preciso entender direitinho o que é a Reabilitação Profissional do INSS.

A Reabilitação Profissional é um serviço obrigatório prestado pelo INSS, destinado aos segurados que perderam parcial ou totalmente a capacidade de exercer sua atividade habitual em razão de doença, acidente ou agravamento de uma condição já existente.

Em outras palavras, trata-se de um conjunto de ações coordenadas que visam preparar o segurado para retornar ao mercado de trabalho de forma segura, digna e compatível com suas limitações funcionais.

O que você precisa saber!

Ao contrário do que muitos imaginam, a reabilitação não é um benefício opcional.

Ela integra o dever legal do INSS de assegurar a proteção social e evitar que o trabalhador fique permanentemente afastado de suas funções sem alternativas profissionais.

Por isso, o segurado pode ser encaminhado ao programa mesmo enquanto recebe auxílio por incapacidade temporária ou após uma alta médica contestável.

 

 

Continue me acompanhando no próximo tópico para entender melhor.


  1. Para que serve a Reabilitação Profissional do INSS?

O programa reúne avaliações médicas, atividades de capacitação, treinamentos, cursos, orientação profissional e acompanhamento contínuo.

O objetivo é verificar qual é a capacidade laboral atual do segurado e identificar quais atividades ele ainda pode desempenhar sem risco para sua saúde.

Isto é:

Restabelecer condições de trabalho com segurança

A primeira finalidade do programa é garantir que o segurado retorne ao trabalho sem colocar sua saúde em risco. 

A reabilitação não pode obrigar o trabalhador a assumir funções incompatíveis com suas limitações físicas ou cognitivas.

Identificar nova profissão compatível com a situação de saúde

Quando o segurado não pode mais exercer sua função habitual, o INSS tem o dever de buscar alternativas reais de reinserção no mercado. 

Isso pode incluir:

  • Mudança de função dentro da mesma empresa

  • Migração para uma nova área compatível com a capacidade atual

  • Indicação de cursos ou treinamentos específicos

Essa etapa deve ser conduzida de forma individualizada, levando em consideração a escolaridade, idade, experiência profissional e limitações clínicas do segurado.

Evitar prejuízos ao segurado e garantir proteção previdenciária

O processo de reabilitação assegura que o segurado não seja simplesmente liberado para o trabalho sem condições ou tenha seu benefício suspenso de forma injusta. 

Durante todo o período em que estiver em reabilitação, o segurado tem direito de receber seu benefício e de ser tratado com dignidade e respeito.

Promover reinserção profissional de forma efetiva

A reabilitação deve resultar em condições reais de reinserção no mercado de trabalho. 

Isso significa que o INSS precisa oferecer um plano de reabilitação coerente com a realidade do segurado, e não propostas aleatórias ou incompatíveis com sua formação.

Atenção!

Mesmo com as mudanças recentes promovidas pelo INSS, a essência da reabilitação continua sendo garantir que o segurado consiga voltar ao trabalho de forma segura, digna e compatível com suas limitações.

O que mudou foi a forma como esse processo é conduzido, os critérios de avaliação e os prazos.

 

Vem comigo!


  1. O que mudou nas regras de Reabilitação Profissional do INSS?

As regras da reabilitação profissional passaram por mudanças significativas que alteram tanto a forma de ingresso no programa quanto o modo como o segurado é avaliado, acompanhado e declarado reabilitado.

Essas alterações impactam diretamente a vida de quem depende do benefício e, por isso, precisam ser entendidas com clareza para evitar prejuízos.

Como Advogado Previdenciário, eu explico a seguir, cada uma das mudanças nas regras de Reabilitação Profissional do INSS.

Novos critérios de encaminhamento para a reabilitação

Exigência de maior comprovação clínica

O INSS deixou de encaminhar automaticamente segurados que têm qualquer tipo de limitação. Agora, o órgão exige documentação clínica detalhada que comprove a incapacidade parcial, a limitação funcional e a possibilidade de reabilitação. 

Isso significa que:

  • Relatórios médicos genéricos já não são suficientes

  • Exames simples não garantem encaminhamento

  • O segurado pode ser indevidamente negado se não apresentar documentação robusta

Avaliação mais rígida da capacidade residual

A capacidade residual é o grau de capacidade que sobra mesmo com a doença. 

O INSS passou a exigir uma análise mais profunda, considerando:

  • Tipos de movimentos que o segurado ainda consegue realizar

  • Limitações funcionais detalhadas

  • Potencial de futura adaptação laboral

Na prática, isso tem levado muitos segurados a serem direcionados para atividades incompatíveis, exigindo contestação técnica.

Mudanças no processo de avaliação e etapas internas

Processo dividido em etapas mais complexas

Antes, a avaliação costumava ser única e breve. 

Agora, o processo envolve:

  • Perícia médica inicial

  • Análise de capacidade laboral por equipe multiprofissional

  • Entrevistas sociais e ocupacionais

  • Estudos de viabilidade de reinserção no mercado

  • Definição de atividades específicas de reabilitação

O segurado só avança de etapa quando cumpre todas as exigências, tornando o processo mais longo e burocrático.

Perícias mais frequentes

O INSS passou a convocar o segurado mais vezes durante o processo. 

As revisões periódicas buscam verificar se:

  • Há evolução do quadro clínico

  • O segurado está cumprindo as determinações

  • Há motivo para suspender ou reduzir o benefício

O segurado que não comparece sem justificativa corre risco real de suspensão.

Aumento das exigências durante o acompanhamento

Rigor na presença obrigatória

O INSS se tornou mais rígido com faltas e atrasos. 

Agora:

  • Faltas justificadas precisam de documentação

  • Faltas injustificadas podem suspender o benefício

  • Repetidas ausências podem encerrar o processo prematuramente

Isso tem prejudicado segurados que não possuem condições de deslocamento, situação que exige orientação jurídica.

Obrigações mais amplas no plano de reabilitação

O plano pode incluir:

  • Cursos de qualificação

  • Treinamentos online ou presenciais

  • Sessões de orientação profissional

  • Readequação de tarefas no ambiente de trabalho

O problema surge quando o INSS propõe cursos ou atividades incompatíveis com a limitação do segurado, situação que deve ser contestada de imediato.

Mudanças na conclusão da reabilitação profissional

Encerramento condicionado ao cumprimento total do plano

Antes, a conclusão era mais rápida e, em alguns casos, até automática. 

Agora o INSS exige:

  • Comprovação de que o segurado concluiu tudo que foi determinado

  • Demonstração de capacidade de exercer a nova atividade

  • Análise de adaptação funcional

Se o segurado não comprovar conclusão integral, o processo pode ser encerrado indevidamente e o benefício suspenso.

Declarações de reabilitação mais frequentes e indevidas

Tem aumentado o número de segurados que recebem conclusão de reabilitação sem estarem em condições reais de trabalhar. 

Isso ocorre porque:

  • O INSS precisa diminuir o tempo de permanência dos segurados no programa

  • As avaliações têm sido mais rápidas

  • Nuitas atividades são consideradas “suficientes” mesmo sem respeito às limitações

Essa situação exige recurso administrativo ou judicial.

Mudanças na relação entre reabilitação e manutenção do benefício

Suspensões mais rápidas

Com as novas diretrizes, o benefício pode ser suspenso quando:

  • O segurado não aceita o plano imposto

  • Há falta injustificada

  • O segurado alega incompatibilidade sem documentação

  • Há divergência entre laudos médicos particulares e do INSS

A suspensão indevida é comum e precisa ser combatida tecnicamente.

Exigência de comprovação contínua

Agora o segurado deve comprovar constantemente que:

  • Ainda é incapaz para sua função habitual

  • Está participando ativamente da reabilitação

  • Não tem condições de assumir funções incompatíveis

Sem documentação adequada, o segurado pode perder o benefício.

Por isso, o mais recomendado, é buscar o auxílio de um Advogado Previdenciário para analisar o seu caso de forma assertiva e garantir todos os seus direitos.


  1. Quem é obrigado a participar da Reabilitação Profissional do INSS?

As novas regras da Reabilitação Profissional ampliaram o número de segurados que podem ser convocados e tornaram mais rigorosa a obrigatoriedade de participação no programa.

Isso significa que, mesmo segurados que nunca haviam sido chamados ou que não sabiam que poderiam ser incluídos na reabilitação, agora podem ser obrigados a participar.

Saiba quem é obrigado a participar da Reabilitação Profissional do INSS:

Segurados com incapacidade parcial para o trabalho

Incapacidade que permite exercer outras funções

O segurado que não consegue mais exercer sua função habitual, mas apresenta capacidade residual para outras atividades, é automaticamente elegível para a reabilitação.

De acordo com as novas regras:

  • Basta a perícia identificar limitação parcial

  • Não é necessário que o segurado solicite reabilitação

  • O encaminhamento pode ocorrer mesmo durante o auxílio por incapacidade

Esse grupo é um dos mais convocados, principalmente em casos de doenças ortopédicas, lesões por esforço repetitivo, problemas na coluna e sequelas permanentes.

Incapacidade não total e não permanente

Mesmo quando a incapacidade não é permanente, se houver expectativa de adaptação a uma nova função, o INSS pode impor a reabilitação. 

Isso é comum em:

  • Lesões em recuperação prolongada

  • Sequelas que limitam movimentos

  • Doenças que exigem restrições ergonômicas

A participação é obrigatória, e o não comparecimento pode levar à suspensão do benefício.

Segurados em auxílio por incapacidade temporária

Encaminhamento automático durante o benefício

O INSS passou a encaminhar mais segurados que recebem auxílio por incapacidade temporária para a reabilitação, principalmente quando o médico perito entende que:

  • A recuperação está demorando mais do que o previsto

  • O segurado pode exercer alguma atividade diferente

  • Há necessidade de adaptação gradativa

Nesse caso, o segurado deve participar, mesmo que ainda esteja em tratamento.

Situações em que o INSS antecipa o encaminhamento

Em muitos casos, o INSS não espera a alta médica para iniciar o processo. 

Isso ocorre, por exemplo:

  • Quando a doença gera sequela permanente

  • Quando o segurado já passou por diversas prorrogações

  • Quando a perícia entende que há risco de incapacidade prolongada se não houver reabilitação

O segurado deve ficar atento porque essa antecipação pode ser indevida e exige análise jurídica.

Segurados que tiveram alta do INSS, mas discordam da decisão

Alta programada ou alta indevida

Com as novas regras, muitos segurados recebem alta médica mesmo sem condições reais de retorno ao trabalho. 

Nesses casos:

  • O INSS pode impor a reabilitação como alternativa

  • O segurado é considerado apto apenas para funções alternativas

  • O retorno para a função habitual pode ser proibido por restrições médicas

Ainda assim, a participação no programa é obrigatória enquanto a situação é contestada administrativamente ou judicialmente.

Alta com limitação funcional

Quando o segurado recebe alta, mas a perícia reconhece restrições permanentes, o encaminhamento para reabilitação é imediato. 

O segurado deve cumprir as etapas para evitar suspensão do benefício.

Segurados com sequelas de acidente ou doença ocupacional

Casos de acidente de trabalho

Para quem sofreu acidente típico, acidente de trajeto ou desenvolveu doença ocupacional, o encaminhamento é praticamente automático. 

As novas regras reforçaram que:

  • Havendo sequela permanente, deve haver reabilitação

  • O segurado não pode ser dispensado antes da conclusão do programa

  • A empresa precisa colaborar com a readaptação

Esse grupo deve ter acompanhamento jurídico porque envolve também direitos trabalhistas.

Casos de doenças relacionadas à atividade laboral

As novas diretrizes do INSS ampliaram a fiscalização sobre segurados que:

  • Apresentam lesões por esforço repetitivo

  • Desenvolvem doenças ocupacionais crônicas

  • Sofrem limitações funcionais decorrentes do ambiente de trabalho

Todos esses segurados podem ser obrigados a participar.

Segurados com redução da capacidade laboral reconhecida por perícia

Capacidade laboral parcial comprovada

A mera constatação de que o segurado pode exercer outro tipo de atividade, mesmo que mais simples, já coloca o segurado na lista de obrigatórios.

Isso inclui:

  • Pessoas com limitações motoras

  • Segurados com problemas cardíacos que exigem funções mais leves

  • Trabalhadores com restrições ambientais: Ruído, calor, peso

A participação é compulsória, e a recusa leva à suspensão do benefício.

Segurados que solicitam aposentadoria por incapacidade permanente, mas são considerados reabilitáveis

Indeferimento da aposentadoria com encaminhamento direto

O INSS tem negado pedidos de aposentadoria por incapacidade permanente com mais frequência e, com as novas regras, o órgão encaminha automaticamente esses segurados para a reabilitação. 

Nesses casos:

  • O INSS entende que existe capacidade para outra função

  • A aposentadoria só será concedida se a reabilitação for impossível

  • É comum haver erro na avaliação pericial

Por isso, essa situação exige análise jurídica imediata.

Segurados convocados pelas revisões periódicas do INSS

Revisão de benefícios em andamento

O INSS está aumentando as convocações para revisar benefícios e, durante essas revisões, muitos segurados são obrigados a ingressar na reabilitação. 

Isso inclui:

  • Casos de auxílio por incapacidade longa

  • Casos de doenças crônicas

  • Segurados com histórico de readaptação prévia

A convocação deve ser cumprida para evitar cortes indevidos.

Dica de Advogado Previdenciário

A reabilitação profissional é um direito, mas as novas regras tornaram sua compreensão mais difícil e seu cumprimento mais exigente.

Com orientação jurídica adequada, é possível evitar prejuízos e assegurar que cada etapa seja conduzida de forma correta e justa.

 

  1. Exemplo: Como funciona a Reabilitação Profissional de acordo com as novas regras. 

A melhor forma de entender como funcionam as novas regras da Reabilitação Profissional do INSS é visualizar um caso concreto.

Muitos segurados só percebem a complexidade do programa quando recebem a comunicação de obrigatoriedade, sem saber exatamente o que esperar, quais etapas virão e como garantir que todos os seus direitos sejam respeitados.

Por isso, como Advogado Previdenciário, eu mostro um exemplo de como a reabilitação ocorre na prática após as mudanças implantadas pelo INSS.

Veja:

Perfil do Segurado

Imagine um segurado chamado João, motorista profissional de caminhão há 15 anos. 

Ele sofreu uma lesão no ombro que o impede de continuar exercendo sua função.

Após perícia, o INSS reconhece a incapacidade parcial e temporária para sua atividade habitual, mas não impede que ele exerça outras funções compatíveis.

Diante disso, o INSS enquadra João na obrigatoriedade de participar do Programa de Reabilitação Profissional.

Etapa 1: Comunicação Obrigatória do INSS

Como as novas regras funcionam na prática

O INSS comunica formalmente João pela plataforma Meu INSS, por carta ou por telefone informando:

  • Que ele foi selecionado para o programa de reabilitação

  • Que sua participação é obrigatória

  • Que a recusa injustificada pode causar a suspensão ou até o cancelamento do benefício

Essa comunicação também passa a vir acompanhada de orientações mais claras nas novas regras, incluindo o prazo para comparecimento e apresentação de documentos.

Etapa 2: Avaliação Biopsicossocial Inicial

O que passa a ser avaliado

O novo modelo de reabilitação utiliza uma avaliação mais completa, baseada no modelo biopsicossocial. No caso de João, a equipe do INSS analisa:

  • Suas limitações físicas: Lesão no ombro e restrição para atividades com carga

  • Sua trajetória profissional

  • Sua escolaridade

  • Suas habilidades transferíveis

  • Seu contexto social e familiar

  • Possíveis cursos compatíveis com a nova realidade laboral

Essa etapa é fundamental, pois o plano de reabilitação é definido a partir da condição real do segurado. 

Um relatório completo é gerado, e o segurado pode contestar inconsistências.

Etapa 3: Definição do Plano Individual de Reabilitação

O que mudou com as novas regras

O Plano Individual de Reabilitação passou a ser mais detalhado e personalizado. 

No caso de João, a equipe técnica define que ele não poderá retornar à função de motorista de caminhão, mas pode ser requalificado para trabalhar como operador de logística ou assistente administrativo, por exemplo.

O plano inclui:

  • Cursos compatíveis com suas limitações

  • Treinamentos presenciais ou à distância

  • Uso de tecnologias assistivas, se necessário

  • Encaminhamentos profissionalizantes

  • Prazos e metas objetivas

O segurado pode solicitar ajustes caso identifique algum ponto que prejudique sua capacidade ou sua realidade socioeconômica.

Etapa 4: Acompanhamento Durante o Processo

Fiscalização mais rígida

Nas novas regras, o INSS intensifica o acompanhamento periódico. 

João passa por avaliações mensais ou trimestrais para verificar seu desempenho no curso, sua adaptação e sua condição clínica.

Além disso:

  • Faltas injustificadas podem gerar advertências e suspensões

  • O INSS pode solicitar novos exames ou perícias

  • Eventuais alterações no quadro clínico podem ajustar o plano

O Advogado Previdenciário tem papel fundamental aqui para garantir que o INSS respeite o devido processo legal e não imponha metas incompatíveis com a limitação do segurado.

Etapa 5: Estágio ou Encaminhamento ao Mercado de Trabalho

Como ocorre após as mudanças

Após concluir o curso, João é encaminhado a empresas parceiras ou recebe orientações oficiais para inserção profissional.

Pelas novas diretrizes:

  • O INSS pode emitir carta de encaminhamento

  • O segurado também pode apresentar proposta de emprego por conta própria

  • Se não houver mercado disponível, o processo não pode ser encerrado sem alternativas

A legislação exige que o seguro garanta ao menos uma possibilidade real de reinserção antes de finalizar o processo.

Etapa 6: Certificação e Encerramento do Processo

O novo certificado de reabilitação

Concluídas todas as etapas, João recebe o Certificado de Reabilitação Profissional, documento oficial que atesta sua nova aptidão profissional.

Esse certificado é essencial porque:

  • Protege o segurado de ser pressionado a voltar para a função anterior

  • Comprova sua nova profissão perante empregadores

  • Impede que o benefício seja encerrado sem respaldo técnico

Se o INSS tentar encerrar o processo de forma prematura, cabe recurso, e o apoio jurídico torna-se indispensável.

Deu para entender melhor com esse exemplo?

A reabilitação não pode ser uma punição. 

Trata-se de um direito, e não de uma imposição arbitrária.

O segurado tem o direito de ser requalificado com dignidade, respeito e segurança.

 

E por falar em direitos…


  1. Quais os direitos do segurado durante a Reabilitação Profissional?

As recentes mudanças na Reabilitação Profissional do INSS tornaram o programa mais estruturado, mais rigoroso e mais detalhado.

Em contrapartida, junto com essas novas regras, o segurado também passou a ter mais direitos garantidos durante o processo.

Conheça cada um desses direitos.

Direito 1: Manutenção do Benefício Durante Todo o Processo de Reabilitação

O benefício não pode ser suspenso sem motivo legal

Um segurado em reabilitação tem direito à continuidade do benefício por incapacidade até o encerramento correto e completo do programa. 

Isso inclui:

  • Benefício por incapacidade temporária

  • Benefício acidentário

  • aposentadoria por invalidez: Quando convertida para reabilitação em casos específicos

A suspensão do benefício só pode ocorrer por motivos legalmente justificados, como abandono injustificado do programa, e mesmo assim exige prévia notificação. 

Caso isso ocorra de forma indevida, um advogado pode garantir a restauração imediata do benefício.

Direito 2: Avaliação Biopsicossocial Completa e Individualizada

O INSS deve analisar a sua condição real, e não presumida

Com as novas regras, o INSS deve avaliar não apenas a sua limitação física ou funcional, mas também:

  • Seu histórico profissional

  • Nível de escolaridade

  • Habilidades e competências transferíveis

  • Limitações permanentes ou temporárias

  • Contexto familiar e social

Essa avaliação é um direito do segurado e deve ser realizada por equipe multiprofissional.

Caso ela seja incompleta, superficial ou incompatível com a realidade do segurado, cabe contestação formal.

Direito 3: Plano Individual de Reabilitação Profissional Personalizado

O plano deve respeitar suas limitações e seu potencial

O programa não pode impor ao segurado atividades ou cursos incompatíveis com:

  • Suas limitações físicas reconhecidas pela perícia;

  • Sua condição emocional;

  • Sua escolaridade;

  • Sua capacidade real de se desenvolver em determinada função.

O segurado tem direito a participar da construção do plano e solicitar ajustes sempre que necessário. 

Nenhuma mudança pode ser feita sem comunicação prévia.

Direito 4: Fornecimento de Cursos, Treinamentos e Capacitação Sem Custos

O INSS é responsável pelos meios necessários à reabilitação

Todo processo de capacitação deve ser custeado ou providenciado pelo INSS. 

O segurado não deve pagar por:

  • Cursos profissionalizantes

  • Treinamentos técnicos

  • Palestras

  • Exames direcionados ao processo

  • Deslocamentos, quando previstos;

  • Materiais didáticos

Se houver custo indevidamente imposto ao segurado, isso viola as normas do programa.

Direito 5: Acompanhamento Periódico e Transparente

O segurado deve ser informado de cada etapa

Durante a reabilitação, o segurado tem direito a:

  • Avaliações periódicas

  • Relatórios de acompanhamento

  • Transparência sobre exigências, prazos e atividades

  • Comunicação clara e acessível sobre decisões e encaminhamentos

O INSS não pode simplesmente determinar atividades sem explicação ou impor penalidades sem justificativa. 

Toda decisão deve ser motivada e documentada

Direito 6: Solicitar Revisão ou Ajustes no Plano de Reabilitação

Quando o plano não corresponde à realidade ou à limitação

O segurado pode solicitar revisão quando:

  • O curso proposto é incompatível com suas limitações

  • Há dificuldade comprovada de aprendizado

  • Há piora no quadro de saúde

  • É necessário mais tempo para conclusão

  • O curso oferecido não existe mais ou perdeu qualidade

Esse direito evita que o segurado seja obrigado a cumprir um plano mal elaborado.

Direito 7: Estabilidade no Emprego Após a Reabilitação

Proteção contra demissões arbitrárias

O segurado reabilitado que retorna ao trabalho após acidente de trabalho possui estabilidade de doze meses, o que impede demissões sem justa causa nesse período.

Esse direito é muitas vezes desconhecido e essencial para garantir segurança no retorno profissional.

Direito 8: Certificado de Reabilitação Profissional

Documento que garante a nova profissão e protege o segurado

Ao finalizar o processo, o INSS deve emitir o Certificado de Reabilitação Profissional, que é fundamental porque:

  • Comprova a nova aptidão profissional

  • Protege o segurado de ser exigido a retornar à função anterior

  • Facilita a reinserção no mercado de trabalho

  • Impede encerramentos arbitrários do processo

Se o INSS negar o certificado sem fundamentação, cabe recurso imediato.

Direito 9: Direito ao Recurso em Todas as Etapas

Nenhuma decisão é definitiva sem chance de contestação

O segurado pode recorrer quando:

  • Discordar da avaliação biopsicossocial

  • Discordar do plano proposto

  • Tiver o benefício suspenso

  • Tiver seu processo encerrado prematuramente

  • Não receber o certificado

O Advogado Previdenciário tem papel decisivo para garantir que todos os prazos sejam respeitados e que o processo não avance de forma irregular.

Direito 10: Direito de Não Ser Obrigado a Atividades Incompatíveis com sua Capacidade

O INSS não pode impor funções que coloquem o segurado em risco

O programa deve garantir segurança, dignidade e integridade física. 

Isso significa que:

  • O segurado não pode ser obrigado a exercer função que exige esforço incompatível;

  • Não pode ser obrigado a realizar atividades que agravem sua condição;

  • Não pode ser forçado a retornar à função original se ela for prejudicial.

Esse é um dos direitos que mais geram litígios, por isso a assistência jurídica é fundamental.

Viu só quantos direitos?


  1. Como garantir seus direitos após as mudanças? 

As alterações recentes nas regras de Reabilitação Profissional do INSS tornaram o processo mais técnico, mais exigente e, ao mesmo tempo, mais suscetível a erros administrativos e avaliações inadequadas. 

Embora o objetivo oficial seja tornar o programa mais eficiente, na prática, muitos segurados têm enfrentado dificuldades, enquadramentos incorretos, cancelamentos indevidos do benefício e encaminhamentos totalmente incompatíveis com suas limitações.

Diante desse cenário, garantir seus direitos não é apenas uma necessidade, mas uma medida de proteção contra falhas do próprio sistema. 

E é justamente por isso que contar com um Advogado Previdenciário faz toda a diferença.

Importância de contar com um Advogado Previdenciário

A reabilitação profissional deixou de ser um processo simples

As novas regras tornaram o programa mais extenso, com mais etapas, mais exigências e mais critérios técnicos de análise. 

O segurado agora precisa lidar com:

  • Avaliação biopsicossocial completa

  • Construção de um plano individual

  • Acompanhamento periódico

  • Análises documentais mais rígidas

  • Risco real de suspensão do benefício por falhas de comunicação ou etapas não concluídas

Um Advogado Previdenciário conhece profundamente esse processo e atua para garantir que cada etapa seja cumprida da forma correta, evitando falhas que podem gerar prejuízos financeiros e comprometer sua reinserção profissional.

Por que deve ser um Advogado Previdenciário?

Conhecimento técnico específico sobre incapacidade e benefícios

Advogado previdenciário não é apenas um advogado. 

É um profissional que domina:

  • Legislação previdenciária

  • Normas internas do INSS

  • Funcionamento dos sistemas internos

  • Práticas usuais de perícias

  • Análise de laudos médicos

  • Interpretação das regras da Reabilitação Profissional

  • Procedimentos administrativos e recursos internos

O especialista identifica erros que um profissional não familiarizado com previdenciário simplesmente não conseguiria perceber.

Capacidade de agir rapidamente

O prazo para reagir a suspensões, exigências e indeferimentos é curto. 

Um Advogado Previdenciário sabe exatamente o que fazer e quando fazer, sem perder tempo com tentativas que poderiam resultar em prejuízo ao segurado.

Como o Advogado Previdenciário pode ajudar na Reabilitação Profissional?

Análise completa da incapacidade e da documentação médica

O Advogado Previdenciário verifica se:

  • O segurado tem realmente condições para reabilitação;

  • A incapacidade está sendo corretamente enquadrada;

  • O INSS respeitou as regras na avaliação;

  • O plano proposto é adequado à limitação do segurado.

Defesa administrativa em casos de erros do INSS

Com as novas regras, é comum ocorrerem:

  • Cancelamentos indevidos do benefício

  • Plano profissional incompatível com a limitação

  • Encaminhamento para funções que o segurado não pode exercer

  • Encerramento antecipado do processo

  • Negativa do Certificado de Reabilitação.

O Advogado Previdenciário prepara defesa técnica, recursos administrativos e petições fundamentadas para fazer valer os direitos do segurado.

Acompanhamento durante todo o processo

A atuação não se resume ao início do processo. 

O Advogado Previdenciário acompanha:

  • Convocação

  • Perícias

  • Avaliações

  • Cursos e treinamentos

  • Comunicação com o INSS

  • Eventuais descumprimentos das regras pelo órgão

Isso evita que o segurado cometa equívocos que possam ser interpretados como abandono.

Prevenção contra abusos e ilegalidades

O Advogado Previdenciário impede que o segurado seja:

  • Obrigado a realizar atividade incompatível com sua saúde

  • Forçado a retornar a função original quando ela oferece risco

  • Incluído em cursos inadequados

  • Punido por questões não previstas nas regras

Essa proteção garante segurança e estabilidade durante todo o processo.

Riscos de não contar com um Advogado Previdenciário

Risco de perder o benefício por falhas simples

A maior parte dos cancelamentos ocorre por erros de comunicação, atrasos em exigências, falta de documentos ou problemas no cumprimento das etapas. 

O segurado fica vulnerável sem orientação técnica.

Risco de ser enquadrado em função incompatível

Sem a defesa adequada, é comum o INSS encaminhar o segurado para atividades:

  • Que exigem esforço físico incompatível

  • Que podem agravar sua condição

  • Para as quais ele não tem qualificação mínima

Esse tipo de erro é extremamente prejudicial e pode resultar em piora no quadro de saúde.

Risco de conclusão precoce do processo

Alguns segurados têm o processo encerrado sem preparação, sem cursos e sem condições reais de retorno ao mercado de trabalho.

Sem advogado, recorrer dentro do prazo é muito mais difícil.

Risco de não receber o Certificado de Reabilitação

Sem esse documento, o segurado perde proteção trabalhista e pode ser obrigado a retornar à função anterior mesmo não tendo plena capacidade.

Salve essa informação!

A reabilitação profissional é um direito essencial, mas, diante das novas regras, tornou-se um processo complexo e cheio de detalhes técnicos.

Garantir seus direitos exige acompanhamento atento, conhecimento das normas e capacidade de reagir juridicamente a cada irregularidade.

Por isso, contar com um Advogado Previdenciário é fundamental.

É a maneira mais segura e eficaz de proteger sua saúde, seu benefício e seu futuro profissional.

 

 

Conclusão

Você chegou ao final desse post e viu que as mudanças nas regras de Reabilitação Profissional do INSS impactam diretamente a vida de milhares de segurados que dependem do benefício para manter sua subsistência e garantir condições adequadas de retorno ao mercado de trabalho.

O programa ficou mais técnico, mais criterioso e mais complexo, exigindo atenção redobrada para evitar prejuízos, suspensões indevidas e encaminhamentos incompatíveis com a realidade de cada segurado.

Felizmente, agora você já sabe tudo sobre INSS muda as regras de Reabilitação Profissional saiba como garantir os seus direitos.

Afinal, como Advogado Previdenciário , só aqui eu mostrei:

  • O que é a Reabilitação Profissional do INSS

  • Para que serve a Reabilitação Profissional do INSS

  • O que mudou nas regras da Reabilitação Profissional do INSS

  • Quem é obrigado a participar da Reabilitação Profissional do INSS

  • Exemplo: Como funciona a Reabilitação Profissional de acordo com as novas regras

  • Quais os direitos do segurado durante a Reabilitação Profissional

  • Como garantir seus direitos após as mudanças

A nova reabilitação exige que o segurado esteja bem informado, atento às convocações e orientado sobre suas obrigações e direitos.

Leia também:

 Nova regra do INSS: Biometria obrigatória para acessar Benefícios. 

INSS liberou em nome de crianças 12 Bilhões em Empréstimos Consignados: Descubra se usaram o nome do seu filho e o que fazer. 

Aposentadoria do Dentista: Regras e como solicitar?

A melhor forma de garantir seus direitos é agir preventivamente, buscando orientação jurídica especializada desde o início do processo.

Estamos aqui para ajudar.

Continue nos acompanhando e até o próximo artigo.

 


Nova regra do INSS: Biometria obrigatória para acessar Benefícios.

A nova exigência de biometria para acessar benefícios do INSS passou a integrar a rotina de milhões de segurados, trazendo mudanças importantes no modo como aposentadorias, pensões e auxílios são consultados, requeridos e acompanhados.

Apesar de ser uma medida adotada para aumentar a segurança e reduzir fraudes, é natural que muitos segurados ainda não entendam exatamente o que mudou, como a biometria será utilizada, quem está obrigado a realizar o procedimento e quais cuidados devem ser tomados para evitar bloqueios ou atrasos no recebimento de valores.

Pensando nisso, preparei esse post especialmente para você!

Como Advogado Previdenciário, eu explico tudo sobre nova regra do INSS biometria passa a ser obrigatória para acessar Benefícios.  

Dá só uma olhadinha no que você vai encontrar aqui:

  1. Biometria passa a ser obrigatória: Entenda a nova regra do INSS.

  2. Por que o INSS criou a regra da Biometria obrigatória?

  3. Quem está obrigado a fazer a Biometria?

  4. Como funciona o cadastro biométrico?

  5.  O que acontece se o segurado não fizer a Biometria obrigatória do INSS?

  6. Nova regra do INSS: Importância de contar com um Advogado Previdenciário.

 

Aqui, você entenderá tudo o que precisa saber para se manter protegido, atualizado e seguro diante das novas regras do INSS.

Agora, vamos ao que interessa?

 

A biometria obrigatória do INSS representa uma mudança significativa na forma como os segurados acessam seus benefícios. Embora a medida traga maior segurança, também exige cuidado, atenção e orientação correta para evitar bloqueios, atrasos e prejuízos.

Com informação clara e acompanhamento de Advogado Previdenciário, o segurado garante tranquilidade e segurança em todas as etapas, desde o cadastro biométrico até a manutenção contínua de seus direitos.

 

 

  1. Biometria passa ser obrigatória: Entenda a nova regra do INSS. 


A nova regra do INSS tornou o uso da biometria um requisito obrigatório para que segurados, dependentes e representantes legais possam acessar, consultar e solicitar benefícios.

Isso significa que, a partir de agora, a confirmação da identidade por meio do reconhecimento facial ou da biometria digital será exigida tanto no ambiente digital, como o aplicativo Meu INSS e a conta gov.br, quanto em alguns atendimentos presenciais.

Essa mudança não é apenas um ajuste tecnológico.

Trata-se de uma medida que altera diretamente o modo como os beneficiários realizam operações importantes, como:

  • Prova de vida

  • Consultas

  • Protocolos de benefício

  • Atualizações cadastrais

  • Solicitações de serviços

O objetivo principal da nova política é aumentar a segurança.

Alerta!!

A implementação da biometria obrigatória pelo INSS não ocorreu por acaso.

Trata-se de uma resposta direta a um conjunto de problemas que vinham se intensificando nos últimos anos, envolvendo fraudes, vulnerabilidades tecnológicas e dificuldades na identificação segura dos segurados.

 

Continue acompanhando no próximo tópico para entender melhor.


  1. Por que o INSS criou a regra da Biometria obrigatória?

O objetivo principal da nova política é aumentar a segurança.

Como Advogado Previdenciário, eu explico os motivos que levaram o INSS a adotar esse novo protocolo.

Aumento expressivo de fraudes em benefícios

Nos últimos anos, o número de tentativas de acesso indevido a benefícios cresceu de forma significativa. 

Essa é a principal razão para a mudança.

Invasões de contas do gov.br

Criminosos passaram a utilizar dados vazados ou obtidos ilegalmente para acessar contas de segurados e realizar operações sem autorização, como:

  • Solicitar benefícios em nome do titular

  • Alterar dados cadastrais

  • Realizar pedidos de revisão indevidos

A biometria impede que apenas uma senha, facilmente descoberta ou compartilhada, seja suficiente para realizar essas ações.

Empréstimos consignados fraudulentos

Milhares de segurados foram vítimas de consignados realizados sem sua autorização, muitas vezes a partir do acesso indevido à conta ou ao benefício.

Com a biometria obrigatória, operações envolvendo o benefício se tornam mais seguras e dependem da validação pessoal do segurado.

Golpes envolvendo procuradores falsos

Criminosos falsificavam documentos para tentar se declarar procuradores de idosos e pessoas vulneráveis.

A biometria reduz esse problema porque exige que tanto o segurado quanto o representante realizem validações de identidade precisas.

Fragilidades no modelo antigo de autenticação

Até então, o sistema dependia de senhas e dados básicos, tornando-se vulnerável.

Senhas fracas ou repetidas

Muitos segurados utilizavam senhas simples ou repetidas em vários sites, o que facilitava ataques.

Dados pessoais expostos

Informações como CPF, data de nascimento e nome completo, amplamente disponíveis em cadastros vazados, permitiam que terceiros burlassem etapas de autenticação.

Modelos de segurança desatualizados

Com a digitalização crescente dos serviços, o INSS passou a exigir um sistema compatível com o volume e a sensibilidade das informações manipuladas diariamente.

Proteção reforçada para segurados idosos e vulneráveis

O INSS atende uma grande parcela de idosos e pessoas com doenças incapacitantes, que são justamente os mais vulneráveis a golpes.

Redução de golpes telefônicos

Com a biometria, mesmo que o golpista convença o segurado a fornecer uma senha, ainda não conseguirá acessar serviços sem a prova facial.

Prevenção de falsificação de documentos

Documentos podem ser adulterados, mas a biometria facial não pode ser reproduzida por terceiros.

Maior segurança na prova de vida

A prova de vida é um dos procedimentos mais sensíveis do INSS, e historicamente sofria tentativas de fraude.

Riscos de comprovação feita por terceiros

Antes, havia situações em que alguém tentava se passar pelo segurado para manter um benefício ativo.

A biometria facial elimina esse tipo de problema, tornando o processo mais confiável.

Automatização com segurança

A biometria permite que a prova de vida seja feita automaticamente, tornando o processo mais eficiente e reduzindo a necessidade de deslocamento do segurado.

Padronização nacional da identidade digital

O governo federal está adotando a biometria como padrão para todos os serviços públicos digitais. O INSS segue essa diretriz.

Integração com a plataforma gov.br

A biometria faz parte da estratégia de unificar a identidade do cidadão em um ambiente seguro e com múltiplos níveis de verificação.

Modernização do sistema previdenciário

Com a biometria, o INSS reduz filas, agiliza atendimentos e aumenta a confiabilidade do sistema.

Em Resumo!

A regra da biometria obrigatória foi criada para proteger o segurado, reduzir fraudes, modernizar o sistema do INSS e garantir mais segurança nas operações previdenciárias.

 

  1. Quem está obrigado a fazer a Biometria?

Com a implementação da biometria obrigatória, o INSS passou a exigir que diferentes grupos de segurados realizem a validação biométrica para acessar, manter ou solicitar benefícios.

Essa exigência não se limita apenas ao titular do benefício; ela abrange também dependentes, representantes legais e qualquer pessoa que, de alguma forma, realize operações dentro do sistema previdenciário.

Confira a seguir, quem está obrigado a fazer a Biometria.

Segurados titulares de benefícios

Todos os titulares de benefícios previdenciários ou assistenciais estão obrigados a realizar a biometria. 

Isso vale para:

  • Aposentados

  • Pensionistas

  • Beneficiários de auxílios

  • Pessoas que utilizam a plataforma Meu INSS para qualquer tipo de consulta ou movimentação

Titulares que acessam o Meu INSS ou gov.br

Todo segurado que tenta acessar sua conta digital deve realizar o reconhecimento facial sempre que o sistema exigir, sobretudo em operações sensíveis, como:

  • Emissão de extratos

  • Solicitação de benefícios

  • Consultas de andamento

  • Alterações cadastrais

Titulares que realizam prova de vida

A prova de vida digital utiliza a biometria facial. Mesmo com a automação da prova de vida, o INSS pode convocar o segurado para realizar a biometria quando houver inconsistência.

Beneficiários que estão solicitando novos benefícios

Quem está em fase de requerimento, independentemente do tipo de benefício, precisa realizar a biometria para validar sua identidade antes da análise do pedido.

Requerentes de aposentadorias

Seja aposentadoria por idade, por tempo de contribuição, por invalidez ou especial, todos devem realizar a biometria.

Requerentes de benefícios assistenciais

Solicitantes do BPC/LOAS precisam realizar a biometria, pois esse é um dos grupos com maior incidência de fraudes detectadas.

Requerentes de auxílios

Benefícios como auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-maternidade e pensão por morte exigem reconhecimento biométrico durante o processo.

Pensionistas e dependentes

Dependentes que recebem pensão por morte ou auxílio-reclusão também estão sujeitos à biometria, sobretudo nas situações abaixo.

Dependentes que precisam atualizar informações

Qualquer atualização no cadastro do dependente exige validação biométrica.

Dependentes convocados para prova de vida

Assim como os titulares, os dependentes podem ser convocados para realizar prova de vida por biometria.

Representantes legais, tutores e curadores

O INSS agora exige biometria também dessas pessoas, pois elas movimentam benefícios em nome de terceiros.

Procuradores cadastrados

O procurador precisa realizar sua própria biometria para confirmar que é ele, de fato, quem está acessando ou movimentando o benefício do representado.

Tutores e curadores

Em casos de menores de idade ou pessoas incapacitadas, o responsável legal deve validar sua identidade por biometria para qualquer alteração significativa no benefício.

Pessoas que precisam corrigir inconsistências cadastrais

Quando o sistema detecta divergências entre os dados do INSS, do CPF, do gov.br ou da base biométrica oficial, o segurado é automaticamente incluído no grupo obrigado a realizar biometria.

Exemplos de inconsistências que geram obrigatoriedade

  • Divergência de nome ou data de nascimento

  • CPF irregular ou pendente de regularização

  • Dados diferentes entre documentos apresentados

  • Histórico de múltiplas tentativas de acesso suspeitas

Segurados considerados de risco pelo sistema

O sistema de segurança do INSS utiliza filtros que identificam comportamentos considerados arriscados, o que aumenta a chance de exigir biometria.

Situações que ativam o alerta do sistema

  • Tentativas de acesso de locais incomuns

  • Solicitações repetidas em curto prazo

  • Indícios de que terceiros tentaram acessar a conta

Nesses casos, mesmo segurados que já fizeram biometria anteriormente podem ser chamados a refazer o procedimento.

Pessoas que utilizam serviços presenciais nas agências

Mesmo no atendimento presencial, a biometria pode ser exigida para confirmar a identidade do segurado.

Atendimentos que exigem biometria

  • Atualização de procuração

  • Cadastro ou troca de representante legal

  • Entrega de documentos sensíveis

  • Requerimentos de benefícios complexos

Sendo assim!

Com as novas regras, a biometria passou a ser obrigatória para uma ampla lista de segurados, dependentes e representantes legais.

Trata-se de uma medida de segurança que impacta diretamente o acesso, a manutenção e a solicitação de benefícios.

 

  1. Como funciona o cadastro biométrico?

O processo pode ser feito digitalmente, pelo gov.br, ou presencialmente em uma agência do INSS, dependendo da situação de cada segurado.

Se você não sabe por onde começar, não precisa se preocupar.

Como Advogado Previdenciário, eu explico como funciona o cadastro biométrico passo a passo.

1. Cadastro biométrico pelo celular: Reconhecimento facial

Esse é o método mais utilizado e é recomendado pelo próprio INSS. 

Ele é feito através da conta gov.br, que é integrada aos sistemas de segurança do governo federal.

Requisitos para fazer o procedimento

Antes de iniciar o cadastro, o segurado precisa:

  • Ter um celular com câmera frontal

  • Estar com o aplicativo gov.br atualizado

  • Estar com CPF ativo e dados cadastrais atualizados

  • Estar em um local iluminado e com boa conexão à internet

Etapa 1: Acessar o aplicativo gov.br

O segurado deve entrar no aplicativo, fazer login com o CPF e seguir as orientações que aparecerão na tela quando o sistema solicitar a biometria.

Etapa 2: Escolher a opção de reconhecimento facial

O aplicativo solicitará que o usuário permita o uso da câmera. 

A validação facial é iniciada automaticamente quando o sistema identifica a necessidade.

Etapa 3: Seguir os comandos da câmera

O segurado deverá realizar movimentos simples, como:

  • Enquadrar o rosto na área indicada

  • Olhar para frente

  • Virar a cabeça suavemente de um lado para o outro

  • Piscar ou aproximar o rosto da câmera, caso solicitado

Esses movimentos são usados para confirmar que se trata de uma pessoa real, e não de uma foto.

Etapa 4: Aguarde a análise do sistema

A identificação é comparada com bases oficiais, como a biometria eleitoral. 

Em poucos segundos, o sistema confirma a identidade e conclui o cadastro biométrico.

2. Cadastro biométrico presencial: Para quem não consegue fazer pelo celular

Alguns segurados não conseguem realizar o reconhecimento facial pelo aplicativo, seja por dificuldades tecnológicas, problemas na câmera, falta de documento, inconsistências cadastrais ou falhas do sistema.

Nesses casos, o INSS permite a realização da biometria presencial.

Quem deve fazer a biometria presencial

  • Idosos que têm dificuldade com tecnologia

  • Segurados com celular incompatível

  • Pessoas com deficiência que impedem o uso da câmera

  • Segurados com falhas repetidas na validação facial

  • Segurados com dados divergentes na Receita Federal ou no INSS

Etapa 1: Agendar atendimento

O segurado deve entrar no Meu INSS, selecionar “Agendamentos/Solicitações” e escolher o serviço de comprovação biométrica presencial.

Etapa 2: Comparecer à agência com os documentos

É necessário apresentar:

  • Documento oficial com foto

  • CPF

Etapa 3: Realização da biometria

Na agência, o servidor faz a captura biométrica por meio de equipamentos próprios, registrando impressão digital, foto e outros dados.

Etapa 4: Conclusão imediata

Ao contrário do procedimento digital, a validação presencial é concluída no mesmo momento, e a biometria passa a valer para todos os acessos futuros.

Cadastro biométrico para procuradores, tutores e curadores

Representantes legais também precisam realizar sua própria biometria, pois são responsáveis por movimentar benefícios em nome de terceiros.

Como funciona

Primeiro, o representante faz a biometria dele.

Depois, cadastra ou atualiza a procuração no INSS.

Só então poderá acessar serviços e realizar solicitações em nome do representado.

Esse procedimento evita golpes envolvendo pessoas que tentam agir como procuradores falsos.

 

O que fazer quando o sistema não aceita a biometria?

Falhas acontecem e são mais comuns do que muitos imaginam. 

Por isso, é importante saber como agir.

Motivos comuns de falha:

  • Iluminação inadequada

  • Documento desatualizado

  • Erro na base cadastral da Receita Federal

  • Inconsistência no nome ou data de nascimento

  • Divergência nos registros do TSE: Quando o rosto não bate com o cadastro eleitoral

Como resolver

  • Atualizar os dados no gov.br e Receita Federal

  • Repetir o procedimento em ambiente iluminado

  • Verificar se o nome está idêntico nos documentos

  • Buscar suporte de um Advogado Previdenciário se o erro persistir

 

 

O cadastro biométrico parece simples, mas pode gerar problemas sérios quando falha ou quando há divergências cadastrais.

Por isso, o mais recomendado é contar com o auxílio de um Advogado Previdenciário, para evitar bloqueios, atrasos e riscos de fraudes.

Por falar nisso…


  1. O que acontece se o segurado não fizer a Biometria obrigatória do INSS?

A nova regra do INSS que torna a biometria obrigatória para acessar benefícios previdenciários traz consequências diretas para todos os segurados.

Por isso, é fundamental entender o que acontece caso o cadastro biométrico não seja realizado.

Vem comigo e saiba quais são as consequências imediatas se o segurado não fizer a Biometria obrigatória do INSS.

Bloqueio do acesso aos serviços digitais do INSS

Sem a biometria, o segurado pode ter bloqueado o acesso total ou parcial aos canais digitais do INSS, como:

  • Meu INSS (site e aplicativo)

  • Prova de vida digital

  • Acompanhamento de requerimentos

  • Empréstimos consignados com autenticação digital

Esse bloqueio ocorre porque o sistema passa a exigir a biometria como mecanismo obrigatório de segurança.

Impossibilidade de realizar a prova de vida digital

A prova de vida digital depende da biometria facial. 

Quem não realizar o cadastro não consegue concluir a etapa, ficando sujeito à chamada para prova de vida presencial.

Se o segurado ignorar essa convocação, o benefício pode ser suspenso.

Riscos diretos sobre o benefício previdenciário

Risco de suspensão temporária do benefício

Caso o segurado não faça a biometria dentro do prazo definido pelo INSS, o benefício pode ser temporariamente suspenso. 

Essa suspensão ocorre para evitar fraudes, já que o sistema entende que a identidade do segurado não foi formalmente confirmada.

Possível cessação do benefício após período prolongado sem regularização

Se o segurado permanecer por longos períodos sem realizar a biometria, mesmo após notificações e tentativas de confirmação de vida, o INSS poderá cessar o benefício por “não comprovação de identidade”.

É uma situação mais grave, mas pode ser revertida posteriormente, dependendo do caso.

Convocação obrigatória para atendimento presencial

Quem não fizer a biometria digital poderá ser obrigado a comparecer em uma agência do INSS para validar a identidade presencialmente. 

O não comparecimento pode gerar:

  • Suspensão

  • Dificuldade para reativar o benefício

  • Exigências adicionais

Consequências no uso de serviços bancários relacionados ao benefício

Impedimento de liberar crédito consignado

Como o sistema bancário passou a integrar dados biométricos do INSS para segurança, sem o cadastro biométrico o segurado pode:

  • Não conseguir contratar empréstimo consignado

  • Não conseguir liberar margem

  • Não conseguir efetuar operações digitais

Travamento de movimentações financeiras vinculadas ao benefício

O banco pode exigir biometria para validações de segurança. 

Se o INSS indicar que o segurado não possui biometria registrada, o banco pode impor restrições temporárias.

Impactos para quem está solicitando um benefício novo

Atrasos no processamento do pedido

O pedido pode ficar parado no INSS porque o órgão exige biometria como etapa de validação da identidade.

Exigência obrigatória no processo administrativo

O INSS pode emitir uma exigência formal solicitando o cadastro biométrico. Se o segurado não cumprir dentro do prazo:

O pedido pode ser indeferido por “não cumprimento da exigência”.

 Situações especiais: quando o segurado não pode fazer a biometria


Segurados com impossibilidade física

Pessoas acamadas, hospitalizadas ou com limitações severas podem ter:

  • Atendimento domiciliar, quando disponível

  • Alternativas administrativas, mediante laudos

  • É indispensável orientação técnica nesses casos para evitar suspensões indevidas

Representantes legais

  • Para menores, tutelados e curatelados, a biometria poderá seguir regras específicas

  • A ausência do procedimento pode travar o benefício até que o responsável regularize a situação

 

 

Por isso, o ideal é contar com o auxílio de um Advogado Previdenciário, para garantir que todo procedimento seja feito de forma correta e rápida.


  1. Nova regra do INSS: Importância de contar com um Advogado Previdenciário. 

Com a nova regra do INSS que torna a biometria obrigatória para acessar benefícios, contar com a orientação de um Advogado Previdenciário é um fator decisivo para evitar bloqueios, suspensões e prejuízos financeiros.

E não é só isso!

Por que deve ser um Advogado Especialista em Direito Previdenciário?

Complexidade das novas exigências do INSS

A obrigatoriedade da biometria envolve integração de sistemas, validação de identidade, análise de documentos e cruzamento de informações. 

Para o segurado, qualquer falha ou inconsistência pode gerar:

  • Suspensão do benefício

  • Exigências adicionais

  • Indeferimentos indevidos

Um Advogado Previdenciário conhece as normas internas do INSS, como interpretar as exigências e como agir diante de erros administrativos, o que reduz significativamente o risco de problemas.

Entendimento técnico da legislação previdenciária

A biometria obrigatória está inserida em um contexto maior de medidas antifraude e digitalização. 

Somente um Advogado Previdenciário compreende:

  • As portarias atualizadas

  • As instruções normativas

  • As decisões judiciais que podem alterar procedimentos

Esse conhecimento técnico garante que o segurado tenha orientações atualizadas e juridicamente corretas.

Como o Advogado Previdenciário pode ajudar?

Análise do caso concreto e identificação de riscos

O advogado faz uma avaliação completa da situação do segurado, identificando se há:

  • Risco de suspensão do benefício

  • Pendências no cadastro

  • Erros no sistema

  • Necessidade de atualização cadastral ou documental

Essa análise preventiva evita prejuízos.

Acompanhamento do processo no INSS

Quando o segurado tenta resolver tudo sozinho, geralmente encontra dificuldades como:

  • Erros no Meu INSS

  • Exigências mal formuladas

  • Falta de retorno do INSS

  • Problemas para validar sua identidade

O Advogado Previdenciário acompanha cada etapa, garantindo que todas as obrigações sejam cumpridas dentro do prazo e com segurança.

Regularização de bloqueios ou suspensões

Se o benefício for bloqueado por não realização da biometria ou por falha do sistema, o Advogado Previdenciário:

  • Identifica o motivo real do bloqueio

  • Solicita reativação imediata

  • Requer prioridade se houver situação de vulnerabilidade

  • Apresenta recursos administrativos quando necessário

Isso evita que o segurado fique sem renda por semanas ou meses.

Representação diante de falhas do sistema

É comum o sistema do INSS não reconhecer a biometria, travar durante o processo ou gerar inconsistências. 

Nesses casos, o Advogado Previdenciário atua:

  • Formalizando pedidos de correção

  • Demonstrando erro administrativo

  • Garantindo que o segurado não seja penalizado injustamente

Garantia de que o benefício não será indeferido injustamente

A biometria obrigatória pode entrar como requisito no processo administrativo.

Se o segurado perde prazos, o pedido pode ser indeferido automaticamente.

O Advogado Previdenciário garante:

  • Cumprimento de todas as etapas

  • Protocolos formais

  • Defesa administrativa completa

Portanto, já sabe!

A biometria obrigatória marca uma mudança significativa no acesso aos benefícios do INSS.

Para muitos segurados, especialmente os que não dominam meios digitais, essa nova exigência pode representar um desafio.

O Advogado Previdenciário garante segurança jurídica, rapidez na solução de problemas e proteção do direito ao benefício.

 

Conclusão

Você chegou ao final desse post e viu que a obrigatoriedade da biometria representa uma transformação significativa na forma como o segurado acessa, mantém e solicita benefícios do INSS.

Trata-se de uma medida que reforça a segurança, reduz fraudes e aprimora o controle administrativo.

No entanto, essa mudança também exige atenção, orientação e cumprimento rigoroso dos novos procedimentos, especialmente para quem já enfrenta dificuldades com plataformas digitais ou possui informações desatualizadas no sistema.

Felizmente, agora você já sabe tudo sobre novas regras do INSS biometria obrigatória para acessar benefícios.

Afinal, como Advogado Previdenciário, só aqui eu mostrei:

Biometria passa a ser obrigatória: Entenda a nova regra do INSS

Por que o INSS criou a regra da Biometria obrigatória

Quem está obrigado a fazer a Biometria

Como funciona o cadastro biométrico

 O que acontece se o segurado não fizer a Biometria obrigatória do INSS

Nova regra do INSS: Importância de contar com um Advogado Previdenciário

É fundamental que o segurado compreenda que a biometria não é apenas um detalhe tecnológico.

Mas, sim, um requisito formal que impacta diretamente o pagamento e a continuidade dos benefícios. Ignorar a exigência, deixar de realizar o cadastro ou não atualizar dados pode resultar em bloqueios, atrasos ou até mesmo suspensão temporária da renda.

 

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INSS diz que Advogado não é necessário: Entenda os riscos de fazer o pedido sem um Advogado Previdenciário. 

A biometria obrigatória é uma realidade e todos os segurados precisam se adaptar a ela.

Estamos aqui para ajudar.

Continue nos acompanhando e até o próximo artigo.

 


INSS Liberou em nome de crianças 12 Bilhões em Empréstimos Consignados: Descubra se usaram o nome do seu filho e o que fazer!

A recente revelação de que o INSS liberou aproximadamente 12 bilhões de reais em empréstimos consignados utilizando indevidamente o nome de crianças acendeu um alerta em milhares de famílias brasileiras.

Muitos pais só ficaram sabendo da existência dessa fraude quando começaram a surgir consultas ao CPF dos filhos, ofertas de crédito ou indícios de movimentações suspeitas vinculadas a benefícios inexistentes.

Diante desse cenário, é natural que você, responsável por uma criança, queira entender exatamente o que aconteceu, como identificar se o nome do seu filho foi usado e quais providências tomar para proteger sua família.

Pensando nisso, preparei esse post especialmente para você!

Como Advogado Previdenciário, eu explico tudo sobre INSS liberou em nome de crianças 12 Bilhões em Empréstimos Consignados.

Dá só uma olhadinha no que você vai encontrar aqui:

  1. O que foi a Fraude dos 12 Bilhões liberados pelo INSS em nome de crianças?

  2. Como essa Fraude se desenvolveu dentro do INSS?

  3. Como saber se o nome da criança foi utilizado na Fraude do INSS?

  4. Exemplo: Nome de criança que foi usado sem que os pais percebessem.

  5. O que fazer se descobrir fraude no nome do seu filho?

  6. Por que é tão importante agir rapidamente e com o auxílio de um Advogado Previdenciário?

Se você está preocupado com a possibilidade de uso indevido dos dados do seu filho ou simplesmente quer se prevenir, aqui encontrará todas as informações necessárias para agir com segurança e respaldo jurídico.

Então, agora, vamos ao que interessa?

 

A descoberta de que 12 bilhões de reais em empréstimos consignados foram liberados em nome de crianças demonstra a gravidade das falhas no sistema de proteção de dados e concessão de crédito no país.

Pais e responsáveis precisam estar atentos, verificar periodicamente o CPF dos filhos e agir rapidamente ao menor sinal de irregularidade.

Com as medidas corretas, é possível anular os contratos fraudulentos, responsabilizar os envolvidos e garantir que o nome da criança não seja prejudicado no futuro.

 

  1. O que foi a fraude dos 12 Bilhões liberados pelo INSS em nome de crianças?

A fraude que veio a público revelou que aproximadamente 12 bilhões de reais em empréstimos consignados foram concedidos utilizando CPFs de crianças e adolescentes que jamais poderiam contratar esse tipo de crédito.

Para que você entenda a gravidade, é importante destacar que o consignado só pode ser contratado por quem possui benefício ativo no INSS ou é servidor com margem consignável.

Alerta!!

Portanto, qualquer operação feita em nome de uma criança é absolutamente irregular e juridicamente impossível.

 


Como os golpistas conseguiram usar dados de crianças?

O esquema foi estruturado com base no uso indevido de dados pessoais de menores de idade.

Criminosos acessavam ou compravam bases de dados contendo:

  • Nome

  • CPF e

  • Data de nascimento de crianças

Com essas informações, criavam benefícios fictícios ou utilizavam brechas nos sistemas do INSS para registrar benefícios inexistentes.

Uma vez criado o benefício falso, eles conseguiam solicitar empréstimos consignados, pois para os bancos o sistema indicava que havia margem consignável disponível.

Assim, a fraude era executada sem despertar suspeitas imediatas.

Em Resumo!

O esquema ganhou proporções bilionárias devido a falhas de fiscalização e brechas nos sistemas.

Muitos contratos eram realizados de forma automática, sem verificação adequada de documentos ou da existência real do benefício.

Somado a isso, os pais não costumam consultar o CPF dos filhos com frequência, o que facilitou a atuação dos golpistas.

 


Vamos entender isso melhor?


  1. Como essa fraude se desenvolveu dentro do INSS?

A fraude que resultou na liberação de 12 bilhões de reais em empréstimos consignados em nome de crianças expôs falhas gravíssimas no sistema do INSS e das instituições financeiras envolvidas.

Como Advogado Previdenciário, eu explico como essa fraude se desenvolveu dentro do INSS.

Falhas de verificação na abertura de benefícios

Para dar suporte à contratação de consignados, os golpistas simulavam benefícios previdenciários ou assistenciais que nunca deveriam existir.

O problema é que, em muitos casos, a validação de documentos não era rigorosa, permitindo a criação desses benefícios artificiais.

Benefícios de Prestação Continuada, pensões fictícias e aposentadorias fraudulentas foram registrados sem a devida conferência da documentação que, se analisada corretamente, demonstraria que se tratava de um menor de idade.

Liberação automática de operações financeiras

Depois de criado o benefício falso, o sistema automaticamente disponibilizava margem consignável.

Como muitas instituições financeiras operam de forma eletrônica e agilizada, o crédito era concedido sem que houvesse verificação sobre quem era o suposto titular.

Os bancos, confiando nos dados fornecidos pelo sistema, aprovavam empréstimos sem questionar a idade do beneficiário, o que caracterizou falha grave na análise e na segurança das operações.

Por que essa Fraude passou despercebida por tanto tempo?

Pais raramente monitoram o CPF dos filhos

A maior parte das famílias não tem o hábito de verificar o CPF de crianças, justamente porque, em situação normal, um menor não deve ter histórico financeiro. 

Isso permitiu que a fraude crescesse silenciosamente.

Ausência de mecanismos eficientes de segurança

O cruzamento de dados entre a idade do titular e a validade da operação financeira deveria impedir imediatamente qualquer contratação de consignado por menores de idade. 

No entanto, a falta de ferramentas eficazes de bloqueio automático permitiu que o esquema avançasse por anos.

Volume elevado de operações no sistema

A grande quantidade de empréstimos consignados movimentados mensalmente dificultou a identificação rápida da anormalidade. 

Em meio à rotina operacional, milhares de contratos fraudulentos eram aprovados sem análise individualizada.

Para os pais, a prioridade agora é verificar se o CPF do filho foi utilizado, registrar a fraude e adotar todas as medidas necessárias para proteger a criança.

Por falar nisso…


  1. Como saber se o nome da criança foi usado na Fraude do INSS?

Quando falamos de uma fraude que movimentou aproximadamente 12 bilhões de reais em empréstimos consignados feitos em nome de crianças, estamos tratando de um esquema que gerou enorme insegurança nas famílias.

Muitos pais só agora procuram entender se o CPF do filho foi utilizado e como verificar isso com segurança.

Como Advogado Previdenciário, eu explico passo a passo como saber o nome da criança foi usado na Fraude do INSS.

Vem comigo!

Verifique se houve consultas recentes ao CPF da criança

O primeiro movimento dos fraudadores é consultar o CPF para confirmar se o dado está ativo. 

Por isso, quando existe uma tentativa de contratar crédito, bancos e financeiras fazem consultas automáticas.

Para verificar essas consultas, você pode acessar serviços de proteção ao crédito que permitem a visualização de quem consultou o CPF recentemente.

Se aparecer qualquer instituição financeira ou banco, especialmente aqueles conhecidos por ofertar consignado, isso já é um forte sinal de alerta.

Analise se existe algum benefício do INSS ativo ou suspenso vinculado ao CPF da criança

Uma criança só pode ter benefício previdenciário em situações muito específicas e sempre por meio de um representante legal. 

Portanto, qualquer benefício que você não reconheça precisa ser investigado imediatamente.

A consulta pode ser feita pelo Meu INSS, buscando pelo CPF da criança. 

Se surgir a informação de um benefício ativo, suspenso ou em análise que você nunca solicitou, isso indica que houve tentativa de fraude para criar um benefício fictício.

Consulte se há empréstimos consignados registrados

Se os fraudadores conseguiram criar um benefício falso, o passo seguinte deles costuma ser contratar empréstimos consignados utilizando a margem consignável disponível.

Dentro do próprio Meu INSS existe a opção de verificar empréstimos vinculados ao benefício. 

Caso apareça qualquer contrato de consignado, ainda que conste como quitado ou suspenso, isso demonstra claramente que o CPF da criança foi utilizado.

Verifique mensagens, ligações ou correspondências de bancos

Muitos pais só descobriram a fraude porque começaram a receber ligações oferecendo crédito, mensagens de bancos pedindo atualização cadastral ou até comunicações sobre contratos que jamais realizaram.

Qualquer contato dessa natureza direcionado ao CPF da criança precisa ser tratado como indício sério de que o nome dela foi utilizado indevidamente.

Cheque se existem restrições ou apontamentos indevidos associados ao CPF

Em alguns casos, mesmo com o cancelamento do consignado fraudulento, permanecem registros de dívidas, pendências ou análises de crédito indevidas.

Por isso, verifique se o CPF do menor apresenta:

  • Pendências não reconhecidas

  • Dívidas cadastradas

  • Movimentação anormal de crédito

  • Alertas de proteção ao crédito

Essas informações ajudam a confirmar o uso indevido do CPF.

Quer um exemplo para entender melhor? Então é para já!


  1. Exemplo: Nome de criança que foi usado sem que os pais percebessem. 

Imagine uma mãe que decidiu consultar o CPF do filho de oito anos após receber mensagens insistentes de uma instituição financeira oferecendo crédito consignado para o menor.

Até então, ela considerava impossível que o CPF da criança tivesse sido usado em qualquer operação de crédito.

Ao consultar o CPF, ela percebeu que havia várias pesquisas recentes feitas por bancos especializados em consignado.

Isso já demonstrava que alguém estava tentando usar o nome da criança para contratar crédito.

Como o benefício fraudulento foi criado?

Ao acessar o portal Meu INSS, a mãe descobriu que existia um benefício ativo em nome do filho.

Era um suposto Benefício de Prestação Continuada criado de forma completamente irregular, sem documentos válidos, apenas para permitir a contratação de consignados.

Esse benefício jamais havia sido solicitado pela família, e o menor não se enquadrava nos requisitos legais. 

Ainda assim, o sistema registrava o benefício como ativo.

A contratação do empréstimo consignado

Ao acessar os extratos do benefício, a mãe encontrou três empréstimos consignados registrados e liberados.

Todos com valores altos, assinaturas eletrônicas falsas e depósitos direcionados para contas que não pertenciam à família.

Os contratos haviam sido aprovados automaticamente porque o sistema do INSS mostrava que existia margem consignável disponível, sem apontar que se tratava de uma criança de oito anos.

Os primeiros sinais que alertaram a família

A família começou a receber mensagens de cobrança e ligações oferecendo renovação do consignado.

Além disso, alguns meses depois, apareceram pendências financeiras vinculadas ao CPF do menor em órgãos de proteção ao crédito.

Tudo isso ocorreu sem que os pais tivessem qualquer ciência do benefício fraudulento.

O que esse exemplo ensina aos pais?

A fraude é silenciosa: A família não foi alertada em nenhum momento pelo INSS ou pelo banco. Descobriu tudo por acaso, ao receber mensagens suspeitas

O sistema falhou na verificação: O sistema permitiu a criação do benefício e a liberação dos consignados mesmo com o titular sendo uma criança

A responsabilidade é compartilhada: Tanto o INSS quanto os bancos falharam. 

Ambos podem ser responsabilizados civilmente pelos danos.

 

 

Portanto, o exemplo acima demonstra exatamente como a fraude ocorreu e como se manifesta na prática.

Se você identificar qualquer movimentação suspeita no CPF do seu filho, é fundamental agir rapidamente.


  1. O que fazer se descobrir Fraude no nome do seu filho?

Descobrir que o CPF de uma criança foi utilizado em um esquema de fraude envolvendo a liberação de empréstimos consignados é uma situação extremamente séria e preocupante.

Afinal, muitos pais só percebem o problema quando já existem consultas suspeitas ao CPF, benefícios criados indevidamente ou até contratos de consignado em nome do menor.

Por isso, é fundamental saber exatamente o que fazer e, principalmente, agir com rapidez e orientação jurídica adequada.

Como Advogado Previdenciário, eu explico cada passo que você deve tomar para proteger o nome do seu filho e reverter completamente os efeitos da fraude.

Busque imediatamente o auxílio de um Advogado Previdenciário

Antes de qualquer outro passo, procure um Advogado Previdenciário.

Essa é a medida mais segura porque toda a fraude envolve diretamente sistemas internos do INSS, notificações formais, prazos, cancelamentos de benefícios e eventual responsabilização de instituições financeiras.

Somente um profissional qualificado conseguirá:

  • Identificar tecnicamente o que foi feito no CPF da criança

  • Orientar o passo a passo correto para reverter a fraude

  • Acessar os canais adequados do INSS

  • Notificar corretamente o banco responsável

  • Garantir que todos os registros sejam excluídos

  • Avaliar se cabe indenização por danos morais e materiais

Em situações como essa, qualquer erro ou atraso pode dificultar a regularização do CPF da criança. 

Por isso, a primeira orientação é clara: Fale com um Advogado Previdenciário antes de iniciar qualquer procedimento.

Passo a passo completo para cancelar a fraude e proteger o CPF da criança

Registre um boletim de ocorrência formal

Com o apoio do advogado, registre um boletim de ocorrência informando a fraude. 

Esse documento será essencial para comprovar que a família não reconhece a contratação, o benefício e os empréstimos.

O boletim deve detalhar:

  • Que a criança não possui capacidade civil

  • Que o benefício é fraudulento

  • Que os contratos de consignado são falsos

  • Quais indícios levaram à descoberta da fraude

Esse registro é fundamental para todas as etapas seguintes.

Comunique imediatamente o INSS

O Advogado Previdenciário irá auxiliar na abertura de um chamado administrativo no INSS para solicitar:

  • O cancelamento do benefício fraudulento

  • O bloqueio de novas operações

  • A exclusão de empréstimos irregulares

  • A análise dos registros feitos no CPF da criança

O INSS tem o dever de suspender e cancelar qualquer benefício criado de forma ilegal.

Solicite a suspensão e o cancelamento dos consignados

Com o boletim de ocorrência e a contestação no INSS, o próximo passo é notificar o banco ou financeira que liberou o crédito.

A notificação deve exigir:

  • A imediata suspensão das cobranças

  • O cancelamento do contrato de consignado

  • A retirada de qualquer registro de dívida associada ao CPF da criança

Como a contratação foi feita em nome de um menor, o contrato é juridicamente inexistente.

Acompanhe o cancelamento e a limpeza dos registros

Mesmo após o cancelamento do benefício e dos empréstimos, é necessário monitorar:

  • O histórico no Meu INSS

  • As consultas ao CPF

  • A existência de novos empréstimos suspeitos

  • Eventuais pendências financeiras indevidas

Crianças que foram vítimas desse tipo de fraude podem continuar vulneráveis se o CPF permanecer exposto em bases de dados ilegais.

Por isso, o acompanhamento contínuo é indispensável.

Avalie a possibilidade de ação judicial

Em muitos casos, o advogado poderá propor ação judicial buscando:

  • Indenização por danos morais

  • Reparação pelos danos materiais causados

  • Responsabilização do INSS e da instituição financeira

  • Declaração judicial de inexistência dos contratos

O uso do CPF de uma criança em um esquema dessa magnitude viola direitos fundamentais, expõe dados sensíveis e compromete o histórico da criança antes mesmo da vida adulta.

 

Então, já sabe!

Se você descobriu qualquer indício de fraude envolvendo o nome do seu filho, a primeira medida é procurar um advogado previdenciário.

A partir daí, cada passo deve ser tomado com precisão técnica para cancelar o benefício falso, anular os empréstimos, limpar o CPF e responsabilizar quem permitiu que essa fraude acontecesse.

O momento exige ação firme, orientação correta e cuidado redobrado para proteger o futuro da criança.

 

  1. Por que é tão importante agir rapidamente e com o auxílio de um Advogado Previdenciário?

O escândalo envolvendo a liberação de doze bilhões de reais em empréstimos consignados em nome de crianças expôs a fragilidade dos sistemas de controle e mostrou que qualquer família pode ser vítima de fraude.

Quando um responsável descobre que os dados do filho foram usados de forma criminosa, cada minuto importa.

A reação rápida não é apenas recomendável, mas essencial para evitar prejuízos maiores, proteger os direitos da criança e garantir que os valores indevidos não gerem consequências futuras.

É nesse momento que a atuação de um advogado previdenciário faz toda diferença. Trata-se de uma área técnica, repleta de detalhes normativos, cruzamento de dados, prazos e procedimentos específicos.

Um erro simples, como abrir o tipo errado de demanda ou não reunir provas suficientes, pode atrasar a solução ou até gerar indeferimentos desnecessários.

Vamos entender isso melhor?

O que pode acontecer se a família não agir rapidamente?

A demora na adoção das providências corretas pode gerar uma série de consequências graves. 

Entre elas:

1. Manutenção do empréstimo fraudulento em nome da criança

Enquanto nada é comunicado, o sistema entende que o contrato é válido. 

Isso permite que juros e renegociações continuem sendo agregadas ao CPF do menor, criando um problema que pode acompanhá-lo por anos.

2. Risco de negativação futura

Embora crianças não possam ser negativadas, o histórico de fraudes não resolvidas pode gerar inconsistências no CPF, que se refletem quando o jovem atinge a maioridade, dificultando abertura de contas, contratos ou benefícios.

3. Dificuldade para comprovar que a família não participou da fraude

Quanto mais tempo passa, mais difícil é demonstrar que a contratação foi feita por terceiros.

Provas se perdem, registros somem e a instituição financeira tende a alegar demora injustificada do consumidor.

4. Possibilidade de novos golpes

Uma fraude não contestada mostra aos criminosos que aquele CPF está vulnerável. 

Isso pode abrir portas para novas contratações irregulares.

Por que o auxílio de um Advogado Previdenciário é indispensável?

Lidar com fraude envolvendo o INSS exige conhecimento técnico e domínio dos sistemas internos do órgão, assim como das normas que regulam os consignados. 

Certamente, um Advogado Previdenciário reúne exatamente essas habilidades. 

Ele entende como os contratos são gerados, quais órgãos devem ser acionados, como solicitar auditorias internas e de que forma garantir que o CPF da criança seja imediatamente bloqueado para novas fraudes.

Além disso, a forma como cada situação é conduzida interfere diretamente na resposta que o INSS dará. 

Por isso, orientações genéricas encontradas na internet não substituem o trabalho especializado.

Por que deve ser um Especialista Previdenciário?

A saber:

1. Conhecimento técnico profundo

O especialista conhece a estrutura interna do INSS, entende como funcionam as margens consignáveis, os canais oficiais de auditoria e o fluxo de análise dos contratos. 

Isso permite agir com precisão desde o primeiro dia.

2. Domínio de normas e portarias do INSS

Fraudes dessa natureza envolvem regulações específicas, como resoluções do Conselho Nacional de Previdência Social, instruções normativas e regras de consignados.

Interpretá-las de forma equivocada pode comprometer o resultado.

3. Estratégia jurídica adequada

Um Advogado Previdenciário sabe quando é o caso de pedido administrativo, ação judicial, comunicação às instituições financeiras, pedido de bloqueio de margem e solicitação de auditoria de dados.

Isso evita retrabalho e acelera a solução.

4. Redução dos riscos de indeferimentos

Demandas mal formuladas ou sem documentos complementares são facilmente negadas pelo INSS. 

A atuação técnica reduz drasticamente esse risco.

Como o Advogado Previdenciário poderá ajudar na prática

1. Análise completa do caso e consulta aos sistemas do INSS

O advogado realiza o levantamento técnico nos sistemas que o INSS utiliza para registrar consignados. 

Isso permite confirmar se houve fraude, quando ocorreu e qual instituição financeira liberou o contrato.

2. Pedido imediato de bloqueio e auditoria

O profissional solicita bloqueio da margem, evita novas fraudes e requer auditoria completa dos dados.

3. Notificação formal da instituição financeira

As instituições envolvidas precisam ser notificadas corretamente, dentro dos parâmetros legais. 

O advogado faz essa comunicação de forma técnica e efetiva.

4. Registro da contestação administrativa no INSS

O advogado abre a contestação administrativa com fundamentação jurídica, anexando provas e garantindo que o pedido seja analisado corretamente.

5. Ajuizamento de ação judicial quando necessário

Se o INSS ou o banco não resolverem a situação, o advogado ingressa com ação judicial para anular o contrato, pedir indenização e garantir que não haja danos futuros ao CPF da criança.

Os riscos de não contar com um Advogado Previdenciário

1. Procedimentos feitos de forma incorreta

Pedidos enviados ao setor errado do INSS ou sem a fundamentação adequada resultam em demoras e indefinições.

2. Negativas por falta de provas

Muitas famílias não sabem quais documentos são essenciais. 

A falta deles resulta em respostas genéricas, indeferimentos e necessidade de reiniciar todo o processo.

3. Perda de prazos importantes

Embora seja uma fraude, existem prazos administrativos e judiciais que devem ser respeitados para garantir a responsabilização da instituição financeira.

4. Exposição a mais fraudes

Sem bloqueio de margem e auditoria nos sistemas, o CPF da criança permanece vulnerável.

5. Dificuldade em responsabilizar o banco

Instituições financeiras tendem a transferir a responsabilidade. 

Sem atuação jurídica firme, a solução se torna mais lenta.

Não esqueça!

Diante de uma fraude dessa magnitude, é recomendável procurar um Advogado Previdenciário.

Há possibilidade de reparação por danos morais, materiais e de responsabilização tanto do INSS quanto das instituições financeiras que liberaram crédito sem verificação.

 


Conclusão

Você chegou ao final desse post e viu que o escândalo que revelou a liberação de doze bilhões de reais em empréstimos consignados em nome de crianças expôs uma falha grave no sistema e trouxe insegurança a milhares de famílias que agora precisam lidar com a dúvida, o medo e a urgência de proteger o futuro de seus filhos.

Diante de uma fraude dessa dimensão, é essencial compreender que o problema não desaparece sozinho.

A atuação rápida, orientada e tecnicamente correta é o que garante a reparação do dano e impede que novas irregularidades sejam praticadas.

Felizmente, agora você já sabe tudo sobre INSS liberou em nome de crianças 12 Bilhões em Empréstimos Consignados descubra se usaram o nome de seu filho e o que fazer.

Afinal, como Advogado Previdenciário, só aqui eu mostrei:

  • O que foi a Fraude dos 12 Bilhões liberados pelo INSS em nome de crianças

  • Como essa Fraude se desenvolveu dentro do INSS

  • Como saber se o nome da criança foi utilizado na Fraude do INSS

  • Exemplo: Nome de criança que foi usado sem que os pais percebessem

  • O que fazer se descobrir fraude no nome do seu filho

  • Por que é tão importante agir rapidamente e com o auxílio de um Advogado Previdenciário

Com a orientação adequada, é possível transformar a insegurança em solução e recuperar a tranquilidade da família.

Leia também:

 Novembro Azul: Direitos Previdenciários dos pacientes com Câncer que poucos conhecem. 

INSS diz que Advogado não é necessário: Entenda os riscos de fazer um pedido sem um Advogado Previdenciário. 

Aposentadoria do Dentista: Regras e como solicitar?

Por isso, antes de qualquer passo, o ideal é buscar o auxílio de um Advogado Previdenciário que possa analisar a situação de forma individualizada, confirmar se há contratos irregulares e executar todas as medidas necessárias para eliminar os riscos e garantir a proteção dos direitos da criança.

Continue nos acompanhando e até o próximo artigo.

 


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